domingo, 1 de março de 2009

MULHER, POLÍTICA E ESPAÇOS DE PODER

MULHER, POLÍTICA E ESPAÇOS DE PODER
Março MulherA Superintendência de Políticas para as Mulheres da Secretaria de Promoção da Igualdade (SPM/Sepromi) e o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM), uniram-se a outras secretarias estaduais, prefeituras, conselhos municipais e organizações da sociedade civil para construir o Março Mulher, cujo tema central é Mulher, Política e Espaços de Poder.Alusivo ao 8 de Março, o projeto terá uma série de atividades durante o mês de março de 2009, na capital e no interior do Estado, com a finalidade de contemplar a diversidade e a dinâmica dos municípios baianos na discussão de políticas para as mulheres.A iniciativa inspira-se na campanha ‘Mais Mulheres no Poder. Eu assumo esse compromisso’, lançada pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), junto com o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e o Fórum Nacional de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos. Seu objetivo, alinhado ao capítulo cinco do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, é estimular a “ampliação da participação feminina nos cargos de decisão dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nos partidos políticos, empresas públicas e privadas, no movimento social (sindicatos, conselhos e associações), promovendo a participação igualitária, plural e multirracial”.DesafioDesde os anos 70, quando o 8 de março passou a ser comemorado no Brasil, registraram-se mudanças significativas na inserção da mulher na sociedade. Contudo, os avanços têm sido acompanhados por persistentes desigualdades entre homens e mulheres em quase todas as áreas da vida social. Isto é particularmente verdadeiro para mulheres negras e indígenas, que experimentam efeitos conjugados de discriminações racial, étnica e de gênero, em todos os ciclos de vida.A alteração desse padrão de desigualdades, em muito, depende da ampliação da participação das mulheres em espaços de poder e de tomada de decisão, de modo a permitir que os direitos de todas as mulheres sejam, efetivamente, defendidos e assegurados, independentemente da condição racial, étnica e de orientação sexual.

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