segunda-feira, 5 de novembro de 2012

SEMINÁRIO CRÍTICO À REFORMA DO CP E A LEI MARIA DA PENHA


DIA 28 DE NOVEMBRO - 2012 DE 9:00h ÀS 12:30 HORAS
 
Abertura:   Des. Leila Mariano - Diretora-Geral da EMERJ

Palestrantes:

09:30min: Painel 1: Os Crimes contra a Dignidade Sexual e a Reforma do Código Penal

Palestrantes:  Dra. Ana Lucia Sabadell  - Professora da UFRJ

Dra. Leila Linhares  - Advogada - Coordenadora Executiva da CEPIA

Membro do Comitê de Peritos da O.E.A. para a avaliação da implementação da Convenção de Belém - PA

Debatedora:  Dra. Arlanza Maria Rodrigues Rebello

Defensora Pública - RJ


11h. Painel 2: Os Crimes contra a Vida e a Reforma do Código Penal

PalestrantesDra. Alice Bianchini  - Doutora em Direito Penal (PUC-SP). Editora do Portal www.atualidadesdodireito.com.br.

Presidente do IPAN - Instituto Panamericano de Política Criminal

Dra. Adriana Ramos de Mello

Juíza de Direito TJ/RJ e Presidente do Fórum Permanente

DebatedoraDra. Lúcia Iloízio - Promotora de Justiça – MP/RJ

Debates no Auditório Antonio Carlos Amorim

sábado, 9 de junho de 2012

VESTÍGIOS DE SANGUE


Elize Araújo Kitano Matsunaga (Foto: Carlos Pessuto/ Folhapress/ AE)A Polícia de São Paulo fez, entre a noite de quarta-feira e a madrugada de quinta, a reconstituição do assassinato do empresário Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos, diretor-executivo e neto do fundador da Yoki Alimentos. A técnica em enfermagem e bacharel em Direito Elize Matsunaga, 38, que confessou ter matado e esquartejado o marido, participou de todo o processo, que durou cerca de seis horas. A perícia encontrou vestígios de sangue no apartamento.
Veja também:
Charge: Mulher mata e esquarteja marido
Mulher que esquartejou marido diz que fez tudo sozinha
Para polícia, mulher matou executivo por ciúme

Um boneco com a altura e o peso de Marcos foi utilizado na reconstituição, feita no apartamento do 17º andar do prédio, localizado na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo. Segundo os policiais, durante a perícia, Elize declarou que chegou a pensar em avisar a polícia, logo após ter atirado no marido.
Os peritos saíram do prédio com material recolhido e algumas dúvidas esclarecidas.
- Ela falou que arrastou a vítima por um caminho e tinha sangue exatamente nesse caminho. O tiro foi na sala e ela arrastou para um quarto - disse o perito Ricardo Salada.
No local, foram apreendidas 30 armas - entre elas pistolas, fuzis e até submetralhadora -, além de munição para 10 mil tiros.
- Todas legalizadas e regulamentadas para uso de colecionador - afirmou o delegado Mauro Dias, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Para a polícia, a reconstituição demonstra que não houve premeditação do crime e que Elize agiu sozinha e motivada por um um fator emocional ao matar e esquartejar o marido.

ELIZE BRIGOU COM O MARIDO ANTES DE ATIRAR

O advogado de Elize Matsunaga, Luciano de Freitas Santoro, contou durante entrevista ao Jornal Hoje, da TV Globo, nesta sexta-feira, que o casal Elize e Marcos Kitano Matsunaga brigaram momentos antes de o diretor executivo da empresa Yoki ser assassinado no dia 19 de maio.
De acordo com o advogado, Elize contou a Marcos "que havia contratado um detetive e que teria gravações com imagens dele com uma mulher". Durante a briga, o advogado diz que Marcos teria dado um tapa no rosto de Elize e ameaçou ficar com a guarda da filha, caso eles se separassem.

De acordo com o advogado "Elize pensou em ligar para a polícia, mas teve medo e resolveu amputar o corpo de Marcos", explicou. O GLOBO

CASO YOKI - A MULHER TEMIA PERDER A GUARDA DA FILHA

SÃO PAULO - O advogado de Elize Matsunaga contou na manhã desta sexta-feira que ela atirou no marido, o diretor-executivo da empresa Yoki, Marcos Matsunaga, depois de uma discussão sobre a guarda da filha do casal, que tem 1 ano. Ela confessou à polícia ter matado e esquartejado o executivo dentro do apartamento da família, na Zona Oeste de São Paulo.

O advogado deu detalhes sobre a discussão do casal na noite do crime, dia 19 de maio. Ele afirmou que Elize contou para o marido que tinha contratado um detetive particular e que sabia que Marcos tinha uma amante. O marido ficou muito nervoso, deu um tapa nela e ameaçou ficar com a guarda da filha, caso eles se separassem.

O advogado disse ainda que eles viviam uma crise no casamento e que ela já tinha pedido a separação em outras vezes. No salão de cabeleireiro frequentado por Elize, os funcionários contam que ela chegou chorando e usando óculos escuros quatro dias antes do assassinato.

Na próxima segunda-feira, dia 11, a polícia volta ao local onde encontrou partes do corpo de Marcos, em Cotia, na Grande São Paulo, para tentar localizar as malas que Elize usou para transportar os sacos plásticos com pedaços do corpo do marido morto. O GLOBO - YAHOO

OS YOKIS


A mulher de Marcos viajou por mais de 200 quilômetros, mas desistiu de ir até o Paraná por conta da filha de um ano, que estava com uma das babás. Elize e Marcos se conheceram em 2004, em um site de relacionamentos de garotas de programa, após o executivo demonstrar interesse por fotos expostas de Elize. Eles estavam casados há dois anos.

A polícia considera o caso praticamente encerrado. O delegado Jorge Carrasco, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) disse que o inquérito deve ser concluído nos próximos dias. Elize foi presa na segunda-feira. Na quarta-feira, a Justiça prorrogou o pedido de prisão temporária de 5 dias para mais 15 dias, tempo considerado "suficiente" para a polícia concluir a investigação. Elize deve ficar no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Itapevi, na Grande São Paulo, até o término do prazo. A polícia vai pedir a prisão preventiva dela. Com isso, ela deverá ficar presa até o julgamento.

- O caso está praticamente fechado. Ficam faltando somente alguns laudos da perícia, que devem ser enviados nesta semana próxima. Temos 15 dias ainda, baseado na prorrogação da prisão temporária dela decretada pela Justiça, para trabalhar nesse inquérito. Não há necessidade de uma nova reconstituição, aquela já feita (de quarta para quinta-feira) foi bastante esclarecedora. Também não devem ser realizadas novas perícias no apartamento do casal - disse Carrasco, ontem.

A arma do crime, uma pistola calibre 380, já foi apreendida e periciada. Faltam ainda serem encontradas a faca utilizada no esquartejamento e as três malas de viagem com rodinhas onde foram dispostos os sacos plásticos com partes do corpo do empresário. À polícia, Elize diz ter deixado as malas dentro de uma caçamba de lixo, na Zona Oeste da capital paulista. Disse também ter descartado a faca e a CPU de um computador nas lixeiras de dois shoppings distintos da capital paulista. Desse computador ela teria enviado uma mensagem à família de Marcos após o crime, através do e-mail dele, dizendo que o empresário 'estava bem'. Aos familiares do marido, Elize contou que o casal teve uma discussão, e Marcos saiu de casa. O irmão do empresário registrou boletim de ocorrência no dia 22, três dias após o crime, na delegacia antissequestro (a família suspeitou desse tipo de crime), no Palácio da Polícia, centro de São Paulo.

- As malas são de boa qualidade. Quem as achou deve ter pego. É provável que nós não as encontremos - disse o delegado Carrasco.

O CASO YOKI

Elize Araújo Kitano Matsunaga ao chegar à sede do DHPP (Foto: Nilton Fukuda/ Agência Estado)A Polícia Rodoviária Estadual de São Paulo chegou a parar o carro de Elize Araújo Matsunaga, de 30 anos, uma Pajero TR4, no dia 20 de maio, mesma data em que a técnica em enfermagem e bacharel em direito se livrou dos sacos plásticos onde colocou as partes do corpo do marido, o executivo da Yoki Marcos Kitano Matsunaga, de 40 anos, morto e esquartejado por ela no dia anterior. Elize seguia de carro para o Paraná, onde nasceu e pretendia jogar os sacos plásticos, mas foi abordada por policiais rodoviários em Capão Bonito, no interior paulista, que receberam a informação de que um "radar inteligente" detectou que o licenciamento do veículo estava vencido. A Pajero, porém, não foi revistada - as malas com os sacos plásticos estavam no porta-malas - e Elize acabou liberada após receber uma multa.LEONARDO GUANDELINE SP.O GLOBO

AGREDIR PSICOLOGICAMENTE TAMBÉM É CRIME

Sempre que lemos colunas sobre relacionamentos buscamos informações que vão nos ajudar a deixar o namoro/casamento/caso/rolo melhor do que está. Buscamos maneiras de nos tornarmos mais interessantes, de aceitar a outra pessoa com suas manias, tentamos entender o melhor para os dois e apimentar tudo na hora h.
Só que esquecemos que algumas relações não devem ser salvas.
Muitos casais baseiam sua vida a dois em um joguinho de dominação em que uma das partes sempre precisa ser superior em todos os sentidos, anulando desejos e negando respeito do outro. Nesse tipo de relação não há agressão física, mas verbalmente as marcas também são deixadas. Com a auto-estima destruída a pessoa se torna frágil, dependente e pode ser alvo de depressões e até tentar o suicídio.
Ao pensar na Lei Maria da Penha, esquecemos que a agressão psicológica também faz parte do artigo. Constrangimento, ridicularização, perseguição e outros danos emocionais estão descritos como motivo de condenação. Mas o que é realmente a agressão psicológica?
Ela pode aparecer de diversas maneiras, desde a maneira como você se relaciona com o parceiro até a forma como um trata o outro publicamente. Quem nunca viu casais se humilhando mutuamente entre amigos como se isso fosse uma coisa engraçada?
Como em um relacionamento trocamos confissões, sonhos e pontos fracos, seu inimigo tem tudo isso a mão na hora de acabar com a sua auto-estima. E você, por sua vez, fica fraca ao ponto de acreditar que merece passar por tudo aquilo.
Se fugir desse tipo de relação é difícil, denunciar é ainda mais complicado. Ninguém quer dar a cara a tapa e ainda assumir que tem um relacionamento cheio de problemas gravíssimos. Além disso, independente de todo o sofrimento, você sente que ainda ama a outra pessoa.
A verdade é que isso pode acontecer em qualquer tipo de casal. Homens e mulheres lindos já acreditaram serem assustadores por causa de tipo de relacionamento. Mulheres e homens já deixaram de ser promovidos por falta de confiança em sua capacidade devido aos comentários maldosos do parceiro.
Quem comete esse tipo de agressão o faz para manter o poder sobre a outra pessoa e acabar com a própria insegurança e quando é enfrentado sobre o assunto diz não fazer por mal, mas por amor. É aí que está o maior perigo, acreditar nessa história.
Amor só existe em paralelo com respeito e aceitação. Qualquer coisa diferente disso não deveria ser aceita. YAHOO 06/12/12 POR CAROL PATROCÍNIO